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Setor Leiteiro é prioridade do MAPA, diz Tereza Cristina


Em uma conferência virtual, Paulo Guedes agradeceu aos produtores rurais pelo extraordinário trabalho feito durante a pandemia do coronavírus. “O Brasil continuou se alimentando, continuou funcionando. Não adiantava só soltar o auxílio emergencial de um lado se os recursos quando chegassem às mãos da população, as prateleiras estivessem vazias nos supermercados. O pessoal do campo que manteve as prateleiras cheias”, disse no Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira, junto com a ministra Tereza Cristina e integrantes da equipe econômica.


De acordo com o ministro, graças ao setor agropecuário, as exportações brasileiras praticamente não foram afetadas nos últimos meses. “Caíram as exportações para a Europa, para os Estados Unidos, para a Argentina, mas foram remanejadas para a Ásia, para a China. De forma que as exportações do primeiro semestre estão praticamente no mesmo patamar do primeiro semestre do ano passado”.


«O Brasil mais do que nunca depende do agro para ter sucesso», ressaltou Guedes.


A live foi organizada pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) e conduzida pela deputada federal Aline Sleutjes.


Cadeia leiteira


A ministra Tereza Cristina ressaltou que o setor leiteiro é uma das prioridades do Mapa. Ela reafirmou que a cadeia é grande, mas desigual. Para que haja padronização, o caminho é apoiar iniciativas para qualificação do produtor e adoção de tecnologias modernas.


“A qualificação do produtor do leite vem com a assistência técnica, com a organização”, disse. «Temos que trabalhar mais infraestrutura, para diminuir custos de produção. Temos que trabalhar mais em sistemas de cooperativa, temos que colocar mais leite na merenda escolar. Não tenho dúvida que esse setor, em breve, terá uma diferença muito grande de preços. A maioria já começa a saber quando custa o seu litro de leite e ele vai saber se vale a pena continuar ou não. É um setor que está se profissionalizando como outros».


O Mapa desenvolve programas de combate às principais doenças que afetam o rebanho, como brucelose e febre aftosa, além de estimular assistência técnica e consumo de leite e derivados no país (PAA, PNAE e Mais Leite Saudável).


A atividade leiteira está presente em 98% dos municípios brasileiros, desempenhada, principalmente, por pequenos e médios produtores. O Brasil superou a produção de 33 milhões de litros de leite em mais de 1 milhão de propriedades.

Fonte Milk Point

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