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EXPORTAÇÕES DE LÁCTEOS EM GOIÁS TÊM AUMENTO DE 74,5% DE JANEIRO A ABRIL




Goiás é o sétimo maior exportador de lácteos a nível nacional, nas exportações o estado aparece com 1,3%. Apesar de estar entre os 10 Estados que mais exportam, consumidores finais afirmam que o preço dos laticínios estão mais altos.

O Rio Grande do Sul aparece em primeiro lugar com 41,2%. São Paulo ocupa a segunda posição dentre os estados que mais exportam, com o total de 22,9%. Minas Gerais está em terceiro lugar com 21,8%. Esses dados foram divulgados pela Seapa na revista Agro em Dados.

Segundo dados expostos na revista, de janeiro a abril de 2024, foram exportados um total de US$41,3 milhões em lácteos, esse valor representa um aumento de 60,3% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao quantitativo, foram exportadas 13,4 mil toneladas de janeiro a abril deste ano, número que é 49,6% maior do que o apresentado no mesmo período de 2023.

Em Goiás de Janeiro a abril a exportação de lácteos totalizou o montante US$551,2 mil, simbolizando uma alta de 74,5% em relação ao ano passado. A quantidade em toneladas exportadas também aumentou, ao todo foram registradas 201,6 toneladas, número que é 117,0% do que o registrado de janeiro a abril de 2023.

Analisando exclusivamente o mês de abril, a Seapa apontou que o valor das exportações alcançou o patamar de US$84,9 mil, número que apresenta uma queda de 3,9% se comparado com abril de 2023. Em abril 26,2 toneladas foram exportadas em Goiás, uma alta de 0,2% em comparação com 1 ano atrás.

A Seapa mostrou por meio de infográfico que o produto mais exportado por Goiás foi o creme de leite com 38,6% de participação. O segundo produto com maior número de exportações foram os queijos com 27,9% . Em seguida, aparece o leite condensado que obteve 16,8% de participação dos produtos lácteos exportados. O leite em pó aparece com 7,6%, seguido pelo doce de leite com 1,6%. Os demais lácteos somam 7,5%.

Dentre os países com mais participação nos valores das exportações do estado de Goiás, os Estados Unidos aparecem com 64,6%. O segundo principal comprador foi o Chile com 27,9%. Já o Paraguai ficou em terceiro lugar entre os compradores dos lácteos.

Em relação à importação Brasil, de janeiro a abril, o total foi de US$336,0 milhões com 91,9 mil toneladas . O índice em valores é 1,0%% maior do que no mesmo período de 2023, em toneladas o aumento foi de 10,1% em comparação entre janeiro e abril do ano passado.

Nas importações, Goiás ficou em 10° lugar com 1,3% de participação. São Paulo é o estado brasileiro com mais destaque nos valores das importações, com 30,5%. Santa Catarina aparece em segundo lugar com 19,0%. Em terceiro lugar está o Espírito Santo com 12,7%.

No cenário das importações, Goiás no acumulado de janeiro a abril de 2024, orçou US$4,2 milhões, 0,5% a menos do que o orçado no mesmo período do ano passado. A quantidade registrada foi de 984,0 toneladas, 4,7% a mais de 2023. Somente em abril, Goias importou 166,4 toneladas, 60,2% a menos do que o registrado em abril de 2023. A porcentagem em valores caiu 21,3%, com o estado registrando um total de US$1,2 milhão.

Dentro da participação das origens nos valores dos importados, a Argentina é a primeira colocada com 57,3%, seguida pelo Uruguai com 42,7%. O soro do leite está entre os produtos com os maiores números na importação de Goiás, ele aparece com 53,5%. O leite em pó aparece com 46,5%.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo, explicou que o clima desempenha um papel crucial na produção de leite, principalmente ao afetar a produção de alimentos. “A alimentação no cocho, composta majoritariamente por silagem, representa 50% da dieta em sistemas de pasto e 100% em sistemas confinados”.

Ele pontuou que condições climáticas favoráveis, como chuvas regulares, são essenciais para o alto rendimento das lavouras e a qualidade da silagem, resultando em alimento mais barato e nutritivo para o gado leiteiro. “A combinação de bom rendimento da lavoura, colheita eficiente da silagem e sua adequada conservação representa uma oportunidade valiosa para reduzir os custos de produção”.

Pedro Leonardo ainda afirmou que a perspectiva para a produção de leite nos próximos meses é de redução. O desestímulo causado pelos baixos preços nos anos anteriores, aliado à diminuição da disponibilidade de pastagens, contribuem para essa tendência. “A adoção de tecnologias nas propriedades poderia mitigar o impacto da escassez de pastagens, mas a curto prazo, a produção tende a diminuir”.

Manteiga, queijo, leite: consumidores reclamam do aumento

Apesar do cenário de redução na produção, o primeiro trimestre de 2024 apresentou um aumento de 4,8% no leite industrializado em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento indica uma forte demanda por laticínios e cooperativas, que competem pela captação do produto para abastecer o mercado de leite e derivados.

O secretário expôs que nos primeiros meses de 2024, houve um aumento na produção de leite. No entanto, essa tendência se torna mais discreta ao longo do trimestre, com um aumento de 7,4% em janeiro e apenas 0,6% em março. Essa desaceleração no crescimento pode indicar uma futura redução na oferta de leite.

Apesar da produção de leite ter aumentado discretamente, muitos consumidores perceberam uma alta no valor do leite e dos laticínios nas prateleiras de supermercados. Simone Cardoso, explicou que percebeu que os valores dos produtos estão mais altos. “Eu acho que os preços têm aumentado, e algumas embalagens, por exemplo de iogurte a embalagem diminuiu e preço aumentou, produtos como queijo e leite aumentaram o valor também”.

Priscilla Fonseca, também percebeu um aumento nos valores desses produtos. “Esses produtos tiveram uma alta significativa no valor, o litro do leite de caixinha que a um mês custava R$4,00 agora é encontrado em promoção na faixa de R$5,50. O preço da manteiga também está a cada dia subindo mais”

Nilton Oliveira afirma também ter percebido o aumento nos valores. “Percebi que houve uma queda na oferta dos produtos derivados do leite, nas prateleiras dos supermercados, devido à alta dos preços, já que com os valores mais altos os consumidores deixam de procurar esses produtos”.

Ênio Pazini, também relatou ter percebido o aumento do leite e seus derivados no supermercado “Ontem mesmo eu fui ao supermercado fazer compras, e o leite subiu muito, o preço estava muito caro,  valor do requeijão e o aumento bastante também, o queij até que não subiu muito”.

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